03 jul Glossário do mercado editorial e gráfico: 7 termos para dominar
Se no seu trabalho, você tem contato direto com o mercado editorial já deve ter notado que há muitos termos específicos nesse meio, não é? Para se comunicar melhor com o mercado — especialmente com prestadores de serviço, como gráficas e designers —estar ciente dos termos mais utilizados e mostrar conhecimento no assunto é essencial para evitar erros e retrabalhos.
Neste artigo trazemos uma espécie de glossário com 7 dos termos mais comuns utilizados na indústria gráfica e no mercado editorial. Confira!
1. 4×1/4×0/4×4
Esses termos são utilizados para identificar a quantidade de cores que determinada impressão terá em algum documento.
O primeiro número indica quantas cores (CMYK) serão impressas na frente e o segundo é referente ao verso. Ou seja, 4×0 é utilizado para identificar que a impressão terá 4 cores na frente (CMYK) e nenhuma coloração no verso. No caso do 4×1, o verso ganha uma cor, no 4×2, duas, e assim por diante.
2. Arquivo Aberto/Fechado
Esses termos são utilizados para diferenciar tipos de arquivo. Se aberto, ele é editável, ou seja, pode-se abrir em um programa de edição e realizar alterações na cor e tipo de fonte, por exemplo. São exemplos os .CDRs (CorelDraw), .PSDs (Photoshop) e o .AIs (Adobe Illustrator).
Já um arquivo fechado tem limitações de edição e geralmente já são utilizados como arte final para a impressão. São exemplos os .PDFs, .GIFs e .JPGs. Eles evitam, também, diferenças entre o arquivo digital e o impresso.
3. Briefing
É um documento cuja funcionalidade é ser o guia de um projeto. Nele são especificados pontos importantes, como cores desejadas, tamanhos e tipos de arquivos. Um briefing bem definido e respondido otimiza o tempo tanto da editoria quanto do prestador de serviço e reduz as chances de erros e refações.
4. Laminação
A laminação é um acabamento que dá brilho, opacidade, brilho e proteção às impressões, semelhante a um verniz, e é muito utilizada em cartões de visitas e cardápios. Pode ser aplicada em diversos tipos de papéis e, além de acrescentar efeitos especiais à superfície do documento, fornece uma proteção contra o desgaste causado pelo ambiente.
5. Lombada
A lombada é a parte posterior do livro, onde, geralmente, estão o título da obra, informações sobre a editora e o nome do autor. É a parte onde se cola as páginas à capa, que aparece quando colocado em uma estante. A recomendação da ABNT é que o título seja inserido de cima para baixo nessa área e isso pode ser algo que você queira esclarecer com o prestador de serviço gráficos. Existem dois tipos:
- Quadrada: as páginas são coladas ou costuradas e é indicada para livros com mais de 60 páginas.
- Canoa: utiliza grampos e é indicado para livros menores. Seu custo é menor, assim como o tempo de entrega.
6. Sangria
A sangria é a linha que delimita a sobra em um arquivo gráfico, o que deve ser evitado na impressão, para que não haja um espaço em branco. O designer responsável pelas artes deve utilizar imagens e elementos com um tamanho levemente maior do que a arte final, a fim de ter mais segurança. Geralmente, o tamanho da sangria é de 5mm.
7. Tiragem
A tiragem diz respeito ao número total de exemplares impressos em cada edição de um livro, geralmente de uma só vez. Esse termo é muito utilizado para indicar sucesso nas vendas dos títulos de um determinado autor.
E então, aprendeu algum termo novo com esse artigo? Empregar as denominações corretas é essencial para evitar falhas na comunicação entre editoras, clientes e prestadores de serviços, como designers e gráficas, e compreender conteúdos produzidos para o setor.
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